29 de jul. de 2009

Faixa Etária: 07 a 12 anos TEMA: DEUS - JUSTIÇA SUPREMA PRECE: COMO ORAR SUBSÍDIOS: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec Capítulo XXVII - Qualidades da Prece OBJETIVOS: 01) Fazer com que a criança reflita sobre as suas necessidades materiais e espirituais, levando-as a entender que Deus não castiga ninguém, que todos tem problemas e que devemos administrá-los da melhor forma possível, valorizando o que possuímos. 02) Falar sobre a simplicidade das orações. DESENVOLVIMENTO: Contar a seguinte estória: Rodrigo era uma menino que estava sempre muito triste. Reclamava de tudo o que tinha, nunca estava contente com nada. Tinha muitos amigos com os quais brincava todos os dias. Uma tarde, estava conversando com dois deles, Juliana e Leonardo: Rodrigo: Estou muito triste com Deus! Juliana: O que aconteceu, Rodrigo? Rodrigo: Minha mãe falou, que a gente tem que orar todos os dias, e pedir a Deus tudo o que a gente quer. Faço isso sempre, mas parece que está não dando muito certo! Leonardo: Bem, depende de como você está se comportando. Minha tia sempre diz para o meu primo João, aquele bagunceiro, sabe: " - Se você não fizer tudo direitinho, o Papai do Céu vai te castigar! Você não vai ter nada do que você pedir!". Rodrigo: Ah! Eu acho que estou me comportando, e muito bem. Vou todos os dias à igreja, na mesma hora, quando saio da escola, e fico lá mais de meia hora lendo um livrinho de orações que eu ganhei. Você precisa ver cada coisa bonita que está escrita. Eu acho que ele deve estar gostando do que eu digo, ou será que não está? Juliana: Eu acho que não é nada disso do que vocês estão dizendo. Meu pai sempre fala que Deus não castiga ninguém, e que não quer ouvir só palavras bonitas. Ele quer apenas que sejamos sinceros quando fazemos as nossas orações. Não precisamos sair de casa para orar. Basta ficar quietinho num canto e pensar em Jesus! Rodrigo: Ah! Eu pensei que ele gostasse só de ouvir palavras bonitas... Bom, mas mesmo assim ele não está me atendendo. Eu sempre peço para o meu pai ganhar na loteria e a gente ficar muito rico, para eu poder comprar todos os brinquedos que eu quero, mas isso nunca acontece. Me sinto tão infeliz por causa disso!!! Juliana: Infeliz!, Rodrigo! Você já pensou nas coisas boas que você tem? Pai, mãe, irmãos, amigos, todos com saúde. Você é perfeito, pode crescer, trabalhar e ganhar muito dinheiro! Já pensou no Leonardo aí, que além de não ter os pais e nem um irmão, mora com a avó velhinha e doente! Leonardo: É mesmo Juliana. A minha avó até tem dinheiro, nós não passamos necessidades, mas não é fácil pensar que vou ficar sozinho quando ela morrer. Peço sempre nas minhas orações que Deus deixe ela ainda muito tempo comigo! Rodrigo: É, acho que estou pedindo muito... Preciso pensar melhor antes de fazer os meus pedidos. Juliana: Deus é muito justo. Não faz diferença entre as pessoas. Ele sabe o que cada um de nós precisa. Muitas vezes pedimos uma coisa e ele nos dá outra. Rodrigo: Você tem razão. Nunca tinha pensado nisso antes. A partir de agora vou passar a pedir saúde para os meus pais e irmãos! Juliana: Lembrem-se sempre que Deus gosta das coisas simples, sabe das nossas necessidades, ama todas as pessoas deste mundo igualmente, aceitando-nos com nossas qualidades e defeitos! 4 - AVALIAÇÃO: Fazer comentários e perguntas sobre o texto, enfatizando os objetivos. 5- FIXAÇÃO: Pedir para que a criança reflita sobre suas necessidades e treiná-las a fazer uma oração simples. Perguntar se alguma criança quer fazer a oração em voz alta, caso contrário, proporcionar apenas um momento de silêncio. Dramatização com o conteúdo do texto, feita pelas próprias crianças. SUGESTÕES: - Utilizar teatro de varetas, sombra ou fantoches. - Usar música durante o treino da oração para melhor concentração. OBSERVAÇÕES: Estas são apenas sugestões. O evangelizador deve preparar a aula de acordo com a sua criatividade.
Faixa Etária: 07 a 12 anos TEMA: PROFISSÕES. COOPERAÇÃO, RESPEITO AOS COLEGAS, HONESTIDADE SUBSÍDIOS: O Livros dos Espíritos - Allan Kardec Livro Terceiro - As Leis Morais - Cap.III - Lei do Trabalho O Espiritismo para as Crianças - Caibar Schutel - O Trabalho - pag. 37 52 Lições do Catecismo Espírita - Eliseu Rigonatti - 26ª lição OBJETIVOS: - Informar que todas as profissões são importantes porque são úteis. - Desenvolver na criança atitudes de respeito e valorização das várias profissões, enfatizando principalmente as mais simples voltadas à realidade das crianças. - Honestidade no trabalho visando o desempenho da própria função sem interesse de lesar ou lucrar (ganância). - Despertar a importância da cooperação, visando o bem estar de todos (mutirão). OBSERVAÇÕES: Ao utilizar a literatura espírita não esquecer que o objetivo do nosso trabalho é passar o evangelho e a moral cristã para todas as religiões, dessa forma não devemos citar conceitos espíritas, respeitando a opção religiosa de todos os nossos evangelizadores. INCENTIVAÇÃO INICIAL: - Apresentar figuras ou objetos de diversas profissões. - Mostrar figuras ou desenhos do trabalho dos animais. Exp: (abellha, bicho da seda, minhocas, etc.) DESENVOLVIMENTO: A DESCOBERTA DE MARCELO Em um bairro, sentado na calçada, havia um menino chamado Marcelo, que estava muito pensativo a respeito de uma pergunta que havia sido feita pela sua professora.Foi para casa, esperou seu pai chegar do trabalho, para conversar sobre sua dúvida. - Pai, hoje na escola, minha professora perguntou o que cada um de nós queria ser quando crescesse. Quase todos responderam, e eu fiquei pensando até agora e não me decidi! - Meu filho, você ainda é muito novo para saber o que quer fazer, mas já pode começar a pensar. Não tenha pressa. Diga-me, quando você crescer, que trabalho poderá fazer que seja útil aos outros? Faixa Etária: 7 a 12 anos TEMA: O PROGRESSO OBJETIVO: Refletir sobre a importância das invenções humanas, que levam ao progresso, identificando os benefícios e prejuízos que muitas vezes acarretam, enfatizando que o progresso deve sempre trazer benefícios. MOTIVAÇÃO: Perguntar às crianças se já inventaram alguma coisa (brinquedo, brincadeira). Por que sentiu essa necessidade e se foi bom para si e para os colegas. DESENVOLVIMENTO: Enumerar algumas invenções tais como: telefone, computador, armas, lâmpada, geladeira, fogão à gás, televisão, carro, metrô, avião, etc. Falar um pouco sobre as vantagens e desvantagens. Poderão ser usados cartazes, fotos, desenhos, etc., AVALIAÇÃO: Destacar as invenções que trouxeram progresso para a humanidade, comentando que apesar dele, ainda existe muita miséria, violência, guerras, crimes, etc., contrariando os ensinamentos de Jesus, que pregava a igualdade, amor ao próximo e fidelidade. FIXAÇÃO: Desenhar ou montar com sucata uma invenção que trouxe progresso para a humanidade. Faixa etária: 7 a 12 anos TEMA: SOMOS TODOS IGUAIS PERANTE DEUS Subsídios: Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - cap.11 Amar ao próximo como a si mesmo. Livro dos Espíritos- cap. 11 - Lei de Igualdade. Objetivo: Direcionar a criança a fazer o discernimento das diversas características existentes entre as pessoas (Ex: físicas, morais, intelectuais); 2. 2. Avaliar a condição de cada indivíduo dentro da sociedade (Ex: condição social, financeira); Analisar o racismo e as discriminações, preconceitos frente aos defeitos físicos; Despertar na criança o sentimento de igualdade que deve existir entre todos; 5. 5. Fazer com que a criança se certifique do seu potencial próprio, gostando de si mesma, fortalecendo sua coragem, fé resignação, a vontade de lutar para melhorar-se; Firmar o propósito de que cabe a cada um de nós a superação própria. Motivação: Como sugestão o Evangelizador poderá apresentar 2 flores distintas para as crianças: flor nº 1 – exuberante; flor nº 2 – mais simples. Despertar a curiosidade sobre o que representa as flores e explorar o tema através delas ( ex: qual flor escolheriam? Por quê? A aparência é importante? Uma delas deve se sentir privilegiada ou melhor que a outra?) Desenvolvimento: Contar a seguinte estória: O maior formigueiro da floresta maravilhosa amanhecera em festa. Haviam nascido muitas formiguinhas ruivas e gorduchinhas. A bicharada, em algazarra, aproximou-se, devagar, para conhecer as novas carinhas. Quando foram trazidas para fora do formigueiro, os animais bateram palmas; notaram, porém, que havia uma bem magrinha e muito pálida. Seu corpo não era bem feito quanto o das outras irmãzinhas e uma das perninhas era mais curta. Seus olhos tristes causavam dó. Os animais nada comentaram, porque eram educados, mas afastaram-se um tanto desapontados. O tempo passou, e as formiguinhas cresceram. Sempre atrás da fila, vinha a formiguinha mancando: toc, toc, toc, com sua perninha mais curta. Quando ela passava, os animais da floresta se entreolhavam e, balançando a cabeça, diziam: - Coitada da toc-toc! E, Toc-Toc ficou sendo seu apelido. Quando o sol se escondia no horizonte, a fila de formigas voltava para casa, todas bem cansadas, mas felizes, cheias de esperança no futuro, menos Toc-Toc, que, sempre triste, jogava-se na cama e dizia consigo mesma: - Como sou feia e desajeitada! Certamente, Deus gosta mais das minhas irmãs que são lindas! Não consigo realizar meu trabalho com a perninha mais curta. E acabou adormecendo... e teve um lindo sonho! Sonhou que estava em um lugar muito bonito, e encontrou-se com uma formiga bonita e iluminada, que erguendo a patinha luminosa, respondeu: - Você deve viver na Terra cheia de confiança em Deus, que é o criador do Universo e da vida. Não permita que pensamentos tristonhos tomem conta de sua cabecinha. Trabalhe com alegria, seja bondosa com todos. Você é amada por Deus como as outras. Somos todos iguais perante Ele, que sabe o que é melhor para cada um de nós. - E minha perninha mais curta? Como ser feliz com ela? - Muitas formiguinhas tiveram problemas piores que o seu, mas, venceram as dificuldades! Seja forte e corajosa! Somos todas filhas de Deus! Agora durma tranqüila, pois daqui a pouco o Sol vai nascer e suas irmãs acordarão. E Toc-Toc despertou mais tarde bem disposta e feliz. - Que linda aventura acabei de ter! Pena que foi só um sonho! E levantou-se da cama, mancando. Foi aí que teve uma grande idéia: - Já sei, vou fazer uma muletinha, para apoiar minha perninha! Com dificuldade, foi até a mata e procurou um graveto. Cortou-o de um tamanho bom, para apoiar sua perninha. Encaixou embaixo do joelho. Prendeu-o com uma fita feita de raízes e saiu andando com confiança, com mais rapidez, cheia de esperança! - Sim, Toc-Toc estava acordada e emocionada. Ergueu os olhos ao céu e agradeceu a Deus pelo sonho! Enfim, descobriu a solução para sua dificuldade! E, pela primeira vez, foi cantarolando trabalhar, indo à frente de todas as suas irmãzinhas! E nunca mais viram Toc-Toc se queixar da perninha curta. Avaliação: O evangelizador poderá preparar desenhos a cada parte da história. Cada fileira de crianças analisará cada parte da história a elas designada e qual o ensinamento contido e, assim por diante. Ao término, o evangelizador direcionará as perguntas, obtendo, no final, a conclusão final das crianças a cerca do aprendizado obtido com a estória. Fixação: Cada criança receberá uma gravura e terá que encontrar seu par: Ex: Pobre com rico; Periferia com bairros privilegiados; Casa luxuosa e casa simples; Estudante com analfabeto; Empregado com patrão; Deficientes físicos com pessoas de plena saúde; Moreno com loiro; Negro e branco; Criança em casa com criança na rua; Velho com jovem, etc. Formando-se os pares, serão lançadas as seguintes perguntas: O que meu par tem de bom? Quais suas características e qualidades? O que pode fazer pelo seu parceiro, para um mundo melhor? O que pode fazer por si próprio. No final, serão reunidos todos os pares, em um grande mural, finalizando com a seguinte frase: PARA DEUS SOMOS TODOS IGUAIS. Material: Flores naturais, gravuras, fotos de revistas e jornais, fantoches, etc. Marcelo pensou um pouco e, depois meio envergonhado, respondeu ao seu pai: - Não sei, pai, não conheço ninguém que seja útil aos outros...!!! O pai sorriu... Aproximou-se do filho e falou: - Abra bem os olhos e preste bastante atenção, porque amanhã, você vai me apresentar uma lista de pessoas que são úteis aos outros. Tenho certeza que você fará grandes descobertas! Marcelo pegou um pedaço de papel e um lápis e saiu andando pelo seu bairro. Passou perto do portão da escola e observou como ela era grande e bonita. Quem teria construído? Pensou no pedreiro e logo anotou no papel em letras bem grandes: PEDREIRO. Pensou também no PINTOR, no ELETRICISTA, no ENCANADOR e escreveu no papel para não esquecer. Passou na frente do Posto de Saúde e viu quantas pessoas trabalham ali: o MÉDICO, o DENTISTA, a ENFERMEIRA, a FAXINEIRA. Na rua observou o trabalho dos LIXEIROS, do MOTORISTA DE ÔNIBUS, do COBRADOR DE ÔNIBUS, dos POLICIAIS. Ao passar pela padaria, lembrou-se do PADEIRO. E a lista estava ficando bem grande e percebeu, quantas profissões úteis existiam. Marcelo estava contente e esperou pelo pai para mostrar-lhe a lista que fizera. - Olhe papai, quantas pessoas úteis encontrei hoje! - Ótimo, agora você já sabe que existem muitas profissões úteis, e escolherá uma delas! - É mesmo papai! Marcelo foi dormir feliz, pensando em quantas profissões úteis descobriu em um só dia!! AVALIAÇÃO: Fazer perguntas às crianças, enfatizando os objetivos. FIXAÇÃO: - Jogo das profissões, representado por mímica. Escolher alguns representantes e perguntar o que eles gostariam de representar por mímica. O resto da classe pode ser dividido em turmas e aquela que descobrir primeiro ganha um ponto. - Sugerir que desenhem algo relativo às profissões. SUGESTÕES: - Dramatização - Teatro de varetas, fantoches - Flanelógrafo - Cartazes 'Magia
Faixa etária: 7 a 12 anos TEMA: JESUS, AMOR E CARIDADE SEUS ENSINAMENTOS Subsídios : Evangelho Segundo o Espiritismo-Allan Kardec Cap.1 ao 27 Bíblia Sagrada - Novo Testamento Parábolas e Ensinos de Jesus - Cairbar Schutel FAIXA ETÁRIA: 9 a 14 anos TEMA: AMIZADE SUBSÍDIOS: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec Capítulos XI e XIV OBJETIVOS: 1) Ressaltar que a amizade inicia-se no próprio lar, cultivada através do respeito mútuo. 2) Levar as crianças a entender a importância de se ter amigos. 3) Amizade é saber viver em comunidade. 4) A amizade não tem valor material. Ser amigo é trabalhoso mas compensador. INCENTIVAÇÃO: 1) As crianças serão divididas em grupos. 2) Colocar uma caixa no canto da sala. Colocar dentro da caixa cartazes, frases, faixas, etc., destacando a importância da amizade e de se ter e ser amigos. 3) A caixa será aberta somente no final da aula pelo grupo vencedor. DESENVOLVIMENTO: Os evangelizadores encenarão uma determinada situação de conflito, uma discussão. Por exemplo: Um colega empurrando o outro, jogando lixo nas ruas, etc. AVALIAÇÃO: Após o término da dramatização, fazer perguntas à classe direcionando-as para se chegar aos objetivos da aula. FIXAÇÃO: JOGO DAS CHAVES Confeccionar chaves de cartolina e escrever em cada uma determinada situação a ser resolvida pelo grupo. Enfatizar as boas maneiras, respeito, solidariedade, bom convívio familiar, etc. Vence o grupo que conseguir resolver de forma mais adequada as situações, o qual abrirá a caixa. Após a abertura da caixa, enfatizar que o maior presente é a amizade e pode ser conquistada por todos. Sugestão: Entregar chaves de cartolina com frases incentivadoras a cada criança. OBSERVAÇÃO: Estas são apenas sugestões. O evangelizador deve preparar a aula de acordo com a sua criatividade.
TEMA: JESUS NOSSO AMIGO OBJETIVOS: Falar de Jesus como nosso amigo. Citar as passagens: Jesus gostava das crianças (pureza de espírito, a inocência e a humildade) e a passagem "A boa árvore é a que dá bons frutos (é pelas atitudes que se conhece a pessoa de bem). 1.DESENVOLVIMENTO: (passagens do Evangelho) Como esta é a primeira aula de Evangelho, falar sobre Deus nosso Pai, que somos todos irmãos e que Deus enviou Jesus, que é nosso irmão para auxiliar a nossa evolução. Jesus desde pequeno era uma criança muito especial, filho do carpinteiro José e de Maria, veio a terra em um lar humilde para nos ensinar a lei do amor. Quando adulto, começou a andar de cidade em cidade pregando o evangelho. Devido a cultura da época, Jesus falava em parábolas para facilitar o entendimento. Jesus depois de ir para o Reino de Deus, governa a Terra e está sempre ao nosso lado. Ressaltar as seguintes passagens do Evangelho: a-) Certa vez, Jesus passava por uma aldeia e um bando de crianças correu ao seu encontro. Os discípulos puseram a afastá-las. Mas Jesus chamando a si os meninos disse: · · Deixem vir a mim os meninos, por que deles é o Reino de Deus. Em verdade vos digo: "Quem não receber o reino de Deus como um menino não entrará nele". b-) E Jesus visitava as aldeias e as cidades que havia ao redor de Jerusalém levando o Evangelho. No caminho, um discípulo perguntou: · · Senhor é verdade que são poucos os que se salvam? · · Os que se salvam são os que entram pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que guia para a perdição e muitos são os que entram por ela. E que estreita e porta e apertado o caminho que guia paa a vida e poucos são os que se acertam com ele. E continuou: · · Pelos frutos conhecereis os verdadeiros profetas. Colhem-se por ventura uvas os espinheiros? Uma boa árvore não pode dar maus frutos, nem a má árvore dar frutos bons. 2. SUBSÍDIOS A porta estreita é o dever. Jesus nos aconselha que passemos pela porta estreita, isto é, que cumpramos nossos deveres para com o Pai, para com nosso próximo e para com nós mesmos, por que é a única maneira de alcançar a vida. A vida a que se refere Jesus é a felicidade no mundo espiritual. Os falsos profetas são aqueles que procuram oculta ou abertamente semear a discórdia, a desunião, o ódio, as intrigas, as guerras entre a humanidade. Jesus nos avisa contra eles e recomenda que tenhamos cuidado. Assim como nós conhecemos a árvore pelos frutos, nós conhecemos as pessoas pelas ações. Uma pessoa boa só pode agir bem e uma boa ação só pode ser feita por uma pessoa de bem. Portanto, quando encontramos alguém pregando idéias em desacordo com a lei da caridade, devemos no afastar porque este é o falso profeta. Os verdadeiros discípulos de Jesus nunca agem por interesse, em todas as circunstâncias agem movidos pelo amor. E para chegar a esse amor os homens precisam ter um coração simples e puro, como os das crianças, somente assim serão dignos do reino dos céus. Facilmente os homens esquecem de observar o coração simples e puro que tinham no tempo de criança e o enchem de maldade, inveja, ambição, avareza, ódios, maledicência, vícios e outras coisas más. Com um coração assim é difícil entrar no Reino de Deus. Para entrar nesse reino os homens precisam esvaziar o coração das coisas ruins e enche-lo com coisas boas: caridade, amor, perdão, humildade, fé, etc. SUGESTÕES: 1. 1. Usar cartazes mostrando passagens do Evangelho. 2. 2. Relacionar com os dias de hoje: como manter a pureza e seguir o caminho da porta estreita mesmo diante das dificuldades do nosso mundo? 3. 3. TEXTO: Oração de São Francisco Senhor, Fazei de mim um instrumento da vossa paz! Onde houver ódio, que eu leve o amor, onde houver discórdia que eu leve a união, onde houver dúvida que eu leve a fé, onde houver erro que eu leve a verdade, onde houver desespero que eu leve a esperança, onde houver tristeza que eu leve a alegria, onde houver trevas que eu leve a luz! Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado Pois é dando que se recebe, perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a vida eterna 4.SUGESTÃO DE MÚSICA : Semente do amanhã Obs: Estas são apenas sugestões, o monitor deve preparar a aula de acordo com a sua criatividade e com muito amor. Faixa Etaria - 09 a 12 anos
TEMA - A BOA ÁRVORE É AQUELA QUE DÁ BONS FRUTOS OBJETIVO: Levar a criança a refletir que, a prática de boas ações torna as pessoas que as praticam, igualmente boas, evitando assim culpa, mágoas e desentendimentos. MOTIVAÇÃO: Mostrar uma tábua lisa, martelo, alicate e alguns pregos, explicando que haverá uma demonstração com a participação de todos. DESENVOLVIMENTO: Contar a seguinte estória: A TÁBUA Jeferson era um menino muito bagunceiro, respondia a tudo que seus pais lhe falavam, tornando sua casa um local de muita confusão. Seus pais tinham muita paciência com ele, dando-lhe conselhos com muito amor, porém ele nem se importava, continuava com suas malcriações. Um dia seu pai o chamou e fez a seguinte proposta: - Filho, eu percebo que você não tem a menor idéia de como está sendo o seu comportamento. Mas pensei em algo que poderá mostrar-lhe muito bem. É uma brincadeira, mas poderá ajudá-lo muito. Veja, tenho aqui uma tábua, nova, lisa e bonita. Todas as vezes que você me desobedecer ou tiver uma ação indevida espetarei um prego nela. Pobre tábua! Em breve estava toda crivada de pregos! Mas, cada vez que ele ouvia seu pai batendo o martelo, sentia um aperto por dentro. Não era só a perda daquela tábua tão bonita, aquilo era também uma humilhação que ele mesmo se infringia. Até que um dia, quando já havia pouco espaço para outros pregos, Jeferson foi correndo fazer uma confissão a seu pai: - Pai, não estou gostando de ver uma tábua tão bonita toda cravada de pregos. Desejo, de todo coração, vê-la nova e bonita de novo! - Podemos tentar uma coisa, meu filho, cada vez que você se comportar bem e praticar uma boa ação, eu arranco um prego. Vamos experimentar! Os pregos foram desaparecendo até que, ao fim de certo tempo, não havia nenhum. Mas ele não ficou contente: - Pai, eu reparei que a tábua, embora sem os pregos, não é mais a mesma, ficou com as marcas deles! - É verdade, meu filho, os pregos desapareceram, porém as marcas nunca poderão ser apagadas. Acontece o mesmo com o nosso coração. Cada má ação que praticamos deixa nele uma marca feia. E mesmo que deixar-mos de cometer a falta, a marca fica lá: é a culpa; que marca não só os nossos corações como também , o das pessoas a quem prejudicamos. A partir desse dia, Jeferson nunca mais se esqueceu daquela tábua destruída por aqueles pregos. Passou a tomar mais cuidado com sua atitudes, para que a sensação de culpa não marcasse daquela forma seu coração. Essa experiência o fez pensar muito, dando-lhe a certeza que uma vida digna e bem vivida poderá levar um coração, até o fim, a se manter livre de qualquer prego e das marcas consequentes. AVALIAÇÃO: Durante a contagem da estória, fazer uma pausa e perguntar às crianças para que citem algumas más ações que poderiam ter sido praticadas pelo garoto da estória. A cada citação, a criança prega um prego na tábua. Quando o personagem começar a praticar boas ações, a criança retira um prego da tábua. No final mostrar as marcas que ficaram na tábua, fazendo a comparação com as marcas deixadas no coração. FIXAÇÃO: Pedir às crianças que reflitam sobre as boas e más ações, que acham estar praticando. Se quiserem comentar, deixar que falem, caso contrário, promover um momento de oração para que possam pensar e corrigir certas atitudes que não considerem conveniente. OBSERVAÇÕES: São apenas sugestões. O evangelizador deve usar sua criatividade. Boa Aula!
Seara Bendita Instituição Espírita Área de Infância e Juventude Grupo "Augusto Cezar Netto"

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